quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Miragem




Procuramos sempre frequentar os velhos lugares, aqueles onde fomos felizes, até percebermos que esses lugares deixaram de existir e passaram a ser meras miragens no nosso subconsciente.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

O Poder do Branco

Uma máxima interessante que descobri no livro de Harriet Rubin, A Princesa Maquiavel para Mulheres:


"O branco é poderoso porque desarma o adversário. Gandhi usava branco. Joana d´Arc usava branco. Ele a identificava como alvo na batalha e, portanto, como destemida, invencível, superior a tudo, superior à luta. Pareça invencível e os outros relutarão em atacá-la. O branco é a cor da possibilidade. O papel é branco; o cânhamo cru é branco. Use branco num encontro e você destruirá um oponente maçante ou que insista na sua própria agenda. Negativismo e recusa não suportam a presença do branco."



Adenda: Este livro, inspirado na vida de mulheres como Joana d Arc, Golda Meir, Scheherezade, Eleanor Roosevelt ou Jacquelyne Onassis, permite perceber a natureza humana das mulheres, as vantagens do poder feminino assim como os meios que as mulheres usam em geral para chegar ao poder em meios essencialmente dominados por homens.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Arranjar Desculpas

Arranjamos desculpas para tudo e mais alguma coisa:
Desculpas para não cumprirmos com os nossos deveres e obrigações, desculpas quando queremos ser perdoados, desculpas para adiarmos constantemente decisões difíceis,..., desculpas e mais desculpas.

Uns dirão que arranjar desculpas é um acto de medíocres. Outros por oposição, dirão que arranjar desculpas não passa de um mecanismo que desenvolvemos ao longo dos tempos para evitar o confronto directo com a realidade.

Resta-me agora arranjar uma desculpa para não me decidir por nenhuma das hipóteses que coloquei anteriormente.


segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Abismo


A tendência para se caminhar para um abismo é tão abismal que nem nós, Seres Humanos, nos apercebemos quando estamos lá próximos.

Muito recentemente tive essa sensação: De um momento para o outro deixei de sentir prazer no que fazia, comecei a aglutinar pensamentos derrotistas e a magicar o dia de amanhã como sendo uma fatalidade.Mesmo já me tendo sentido só e disperso nos meus pensamentos, não creio ser o único ser pensante à face da terra que tenha tido pensamentos derrotistas assim como já assimilei há bastante tempo que estes irão sempre acompanhar-me pela vida fora assim como provavelmente ao(s) leitor(es).

Quantos de vós, mesmo tendo dinheiro e/ou o conforto de um lar, já se sentiram inúteis e/ou postos à margem? O que realmente nos motiva para vivermos em sociedade?

Por mais que tente encontrar respostas no silêncio, por mais que me rebole no meu leito em noites de náusea, apenas consigo encontrar dois adjectivos que justifiquem a nossa razão de viver: Sermos Amados e Reconhecidos!

Estas são duas entre várias razões que me levam a afirmar que vale mesmo a pena vivermos neste mundo, pois lutar por estes dois objectivos mais do que uma ambição pessoal, é uma simbiose: Só seremos amados se também amarmos; só seremos reconhecidos se formos altruístas.

Corrijam-me se estiver enganado!



quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

O número 26

Não sou supersticioso mas o número 26 é um dos números que se cruza constantemente comigo:Faço anos a 26 Setembro, o que ajuda muito, mas não é só por essa razão. Defendi a minha tese de Doutoramento a 26 Março 2009 com apenas 26 anos; um dos meus relacionamentos amorosos acabou a um 26 Janeiro; o meu supervisor de pós-doutoramento faz anos a 26 Novembro. O autocarro 26 em Coimbra passa à porta do meu prédio.  
Como se não bastasse, 26 era o número de visitas que o sitemeter do blog contabilizava antes de tomar a liberdade de escrever este post.
Sejam bem-vindos ao meu blog!